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SOLUÇÕES PARA O BRASIL – SINÓPSE

quinta-feira, 4 de março de 2010

Em ano eleitoral é sempre bom reservarmos um tempo para reflexão sobre as questões que sempre foram pautas urgentes de qualquer palanque ou discurso político, mas que nunca deixaram de ser mais do que palavras eloqüentes soltadas ao vento.

Desde antes do movimento “Diretas Já” e do longínquo ano de 1989, quando então com meus dezoito anos de idade fui exercer pela primeira vez o meu direito (e ao mesmo tempo dever) do sufrágio nas urnas eleitorais, que na época ainda eram meras caixas de madeira onde depositávamos cédulas optativas de papel, eu já ouvia das bocas dos políticos que desejavam nossos votos um punhado de quimeras inefáveis a respeito da solução instantânea de todas as mazelas sociais que são crônicas desde muito antes de eu soltar os meus primeiros sons audíveis ao sair do ventre da minha mãe na sala de uma maternidade no bairro do Ipiranga, em São Paulo!


O que quero dizer com isto é que nada ou quase nada foi efetivamente feito ao longo desses anos pelos nossos representantes executivos ou legislativos, no que tange às questões primordiais do bem estar geral da população. Houve, é claro, muita evolução na melhoria de vida desde então, mas o que sinto é que neste trilhar pelo qual passamos e continuamos a passar, foram negligenciados (ou esquecidos) muitos assuntos que são o cerne de qualquer sociedade. O mais engraçado disso é que embora sejam assuntos contundentes, eles só vêm à tona durante o período eleitoral, encabeçando as principais promessas e, depois, retornam ao poço sem fundo de projetos parlamentares que nunca serão concluídos!

Cansa ouvir a cada dois anos (nas eleições municipais e nas estaduais/nacionais) o mesmo cordel de ladainhas das plataformas de governo, resumidas na trindade de ouro: SEGURANÇA, EMPREGO e SAÚDE. Mas e aí? Eleição finalizada, votos concluídos, pesquisas confirmadas, festa nos Diretórios, algazarra nas ruas, apostas ganhas e pagas, entrevistas vitoriosas e então, após alguns meses, inicia-se o primeiro ano de trabalho nos novos cargos políticos conquistados e logo vem a amnésia pós-pleito, doença engraçada que acomete tanto os novos postulantes como também a maioria dos eleitores, causando um apagão geral. E para aqueles que se mantiveram sadios e insistem em cobrar as promessas da tríade, os nossos “esquecidos” representantes respondem com um insolente pedido de calma; afinal estão iniciando o seu primeiro ano de governo e precisam, antes de qualquer coisa, “arrumar” a casa (leia-se “ceder aos lobistas”) e retomar ou dar início às obras emergenciais (leia-se “pagar com dinheiro público as empresas que o ajudaram a vencer”). E assim empurram com a barriga as medidas que realmente deveriam ser prioritárias.

Pensando em ajudar estes nossos “pobres” e “esquecidos” políticos, proponho aqui um modesto colóquio com a intenção de difundirmos algumas idéias sobre possíveis soluções de erradicação dos maiores problemas sociais que sofremos.

No correr dos dias vou postar (sempre que possível) algumas idéias que pululam na minha mente a respeito de meios que podem facilmente ser implantados para sanar, ou pelo menos amenizar, questões sociais crônicas. Humildemente vou “vestir” a minha indumentária de Gilberto Dimenstein, grande jornalista que admiro muito!

E se você também tiver alguma idéia relevante que possa ajudar o nosso país, fique a vontade e comente aqui. As melhores vão virar tópicos do Blog!

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